Justa mão-de-obra

O caminho para a igualdade no meio social esconde muitos tópicos

antes que se chegue ao contexto ‘trabalho’.

A carência de um governo focado na construção de uma base educacional, leva pessoas a se perderem em tarefas pouco construtivas e nada lucrativas.

A prostituição é um trabalho escravo. Quando se trata de crianças tornando-se vítimas do prazer, não há definição melhor (ou pior) do que essa.

Jovens, quando obrigados a trabalhar muito cedo, se cansam entre a rotina escola-trabalho e logo abandonam os estudos.

Isto é a desmotivação que a impotência da democracia nos traz.

E não é só responsabilidade do governo, mas dos pais de colocar os filhos na escola. Cuidar realmente. Não só os abandonar em nas ruas ou em algum trabalho.

Sem uma formação consistente, os adultos ficam sem opções de um trabalho decente com segurança e um salário mínimo ─ no mínimo.

Outro ponto é a sobrecarga industrial motivando as empresas a substituir mão-de-obra por máquinas. Assim a produção rende mais com menos gastos para o gestor. E isso dá uma sensação de que o país está prosperando, até que se observa o número de desempregados.

Então novamente, na falta de oportunidades, os brasileiros se vêem arrastados a trabalhos desumanos, tudo pelo miserável pão-de-cada-dia.

Nos próximos anos, a missão de todos nós será trazer de volta o mínimo aos brasileiros: o conforto, a saúde, a educação... um pedaço do que eles merecem ter.